30 Melhores Álbuns Nacionais de 2012

30+nac

[30-21] [20-11] [10-01]


20.sexyfiSexy Fi
Nunca Te Vi De Boa

Entre piadas internas para candangos, bons arranjos de guitarras e uma ótima vocalista, o Sexy Fi estreia sob novo nome e apresenta um apanhado de faixas bem produzidas e compostas. Sem medo de fazer o que se chama por aí de rock alternativo, no melhor dos significados, a banda faz um disco que é preciso e minucioso nas suas intenções. (Matheus Vinhal)

19.magaboMaga Bo
Quilombo do Futuro

Enfim, um disco lançado em 2012 com as características de 2012.Potente, interessante e ousado, Maga Bo traz funk, forró, samba, repente e ragga em formato etéreo. (Yuri de Castro)

18.sambanzoSambanzo
Etiópia

Quem ouvir “Etiópia”, despretensioso, vai encontrar um disco que flui, que se desenvolve e se agiganta, dança um bolero, requebra, vai e volta, uma travessia transatlântica. “Etiópia” não é pra se temer, é um disco livre, libertador e libertário. (Matheus Vinhal)

17.gabyGaby Amarantos
Treme

Tudo em “Treme”, desde as letras, os timbres, as experimentações, a produção, tudo se destina a se fazer um álbum sem medo de soar grudento, cantável, dançante. Gaby Amarantos é de fato uma das revelações de 2012 e a esperança de uma música brasileira que atinja a todos. (Matheus Vinhal)

16.aliceAlice Caymmi
Alice Caymmi

Alice Caymmi demonstra querer ser independente de sua família. Quando se aproxima (tem uma música sobre a relação com a mãe, tem uma regravação de “Sargaço Mar”, de seu avô), provoca, ao mesmo tempo, desaproximação. Tem até um axé sacana. É um álbum que morde e assopra sem que isso seja feito de forma muito premeditada. (Yuri de Castro)

15.tulipaTulipa Ruiz
Tudo Tanto

Em “Tudo Tanto” encontramos Tulipa com uma voz ainda melhor, a dicção ainda mais nítida. Ouve-se claramente a evolução da cantora ocasional de “Efêmera” para a profissional, com uma longa turnê nas costas, de “Tudo Tanto”. Tal refinamento na sua voz foi buscado também na produção e nos arranjos de “Tudo Tanto”. Tulipa busca nesse novo disco um tanto desse tudo universal, um som/lugar onde o maior número de pessoas se reconheça, em especial quando se fala de relações amorosas. Esperadamente, há uma delicadeza e um cuidado nos arranjos e na produção de “Tudo Tanto” que não havia em “Efêmera”, fazendo do segundo disco algo menos “enjoável” que o primeiro. (Matheus Vinhal)

14.supercordasSupercordas
A Mágica Deriva Dos Elefantes

O fantástico é mais uma vez a obsessão do Supercordas. Através de letras surrealistas, “A Mágica Deriva dos Elefantes” monta uma desordem de imagens criadas pelo rock lisérgico — dos 60′, “rural” e sem medo de badtrip. De um jeito estranho, eles sabem o que querem. Em seu caminho ébrio, o Supercordas esbanja uma certeza de banda com repertório e discurso para criar ainda mais. (Tulio Brasil)

13.amabisAmabis
Trabalhos Carnívoros

Amabis continua em “Trabalhos Carnívoros” seu projeto pessoal com a elegância e a classe que já lhe são características. Com certamente uma das sonoridades mais bem trabalhadas e cautelosas de um álbum brabalho brasileiro em 2012, Amabis assume completamente os vocais neste novo disco e não decepciona. (Matheus Vinhal)

12.jairJair Naves
E Você Se Sente Numa Cela Escura…

Jair Naves sempre foi um cara de palavras, muitas, desde os tempos de Ludovic. No entanto, suas letras, que geralmente usavam do excessivo e do grotesco para encarcerar verdades aterradoras, sempre pareciam freadas ou podadas pela música que as acompanhava. A diferença é que em “E Você Se Sente Numa Cela Escura”, o nosso Nick Cave está acompanhado de uma banda afiada e um senso de melodia até então ausentes na sua carreira. O resultado é um dos mais certeiros álbuns recentes de rock brasileiro e um dos poucos que habitam um universo muito particular de um compositor, sem se esquecer da conexão emocional com quem está do outro lado do fone. (Livio Vilela)

11.tomzeTom Zé
Tropicália Lixo Lógico

O pretérito mais-que-perfeito do subjuntivo nos obrigaria a dizer que um produtor muito requisitado hoje em dia pelos indies não teria agradado a Tom Zé e, como resultado, foi dispensado da labuta. O fato mais concreto é que “Tropicália Lixo Lógico” é o melhor álbum da carreira recente de Tom Zé. O disco extrapola a pesquisa (sensacional) que Tom Zé conduziu como primordial para a composição das músicas e faz dançar ao som de divertidas peças embebidas em baião e samba, por exemplo. Tem uma grande peça (“Tropicalia Jacta Est”), uma faixa grudenta (“O Motobói e a Maria Clara”) e um Tom Zé admitindo que talvez possa ter errado ao mandar Caetano tomar no c*u. (Yuri de Castro)

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