Metá Metá toca inédita em show em SP e apresenta “MetaL MetaL” na TV Cultura

Se você acompanha o Fita Bruta há algum tempo, sabe que o Metá Metá é a melhor banda de rock do Brasil hoje e que “MetaL MetaL”, segundo disco do trio formado por Kiko Dinucci, Thiago França e Juçara Marçal, é o melhor álbum do ano passado. Dito isso, é possível que você saiba também que os três não costumam ficar muito tempo parados.

Daí que no último dia 31 de janeiro a banda fez um show na pequena Casa de Francisca, em São Paulo, e aproveitou para estrear uma nova canção. De autoria do compositor Douglas Germano, parceiro de longa data de Kiko, “Sozinho” é a primeira amostra do Metá Metá pós-“MetaL MetaL”. Segundo nosso intrépido Yuri de Castro, há outra composição inédita, que infelizmente ainda não apareceu em vídeo na internet. Fiquem abaixo com “Sozinho”, que inclui, óbvio, uma piada de Kiko sobre o sucesso da música homônima de Peninha:

Letra*:

Sozinho eu chego bem mais tarde / sozinho eu nunca fui covarde / sozinho eu leio o meu jornal / sozinho eu pulo na geral / sozinho eu não vou sofrer

Sozinho meu café é forte  / sozinho se eu temesse a morte / sozinho eu tenho a minha paz / sozinho todo amor é mais / sozinho eu nunca vou sofrer

Eu nunca pedi nem um pouco a mais do que  já mereço / e eu quis demais

Eu não escolhi o que essa vida faz  / mas sempre vivi o que se desfaz

Sozinho minha trilha é funk  / sozinho não tem quem me arranque / sozinho eu paro onde eu quiser / sozinho, chopp, gin, fernet / sozinho eu não vou mais sofrer

Sozinho eu chego bem mais cedo /  sozinho sem pensar em medo / sozinho eu faço a minha paz / sozinho todo amor é mais / sozinho sei bem mais viver

Outro: Sozinho eu nunca estive só / sozinho todo mal é pó / sozinho sou bem mais viver

MetaL MetaL + Entrevista

No início da semana, o Metá Metá esteve em formato completo – com Marcelo Cabral no baixo e Sérgio Machado na bateria – no programa Metrópolis da TV Cultura. Eles tocaram “Oya” e “Orunmila”, destaques de “MetaL MetaL” e ainda trocaram meia

“Oya”

“Orunmila”

Entrevista

*Agradecimentos a Carlos Alexandre pela transcrição da letra (e ao próprio Douglas Germano que solucionou o mistério “chopp, gin, fernet”).