7 motivos para ouvir: o primeiro álbum d’O Rappa que completa 20 anos

Atualmente, O Rappa se esforça para ser esquecível. Há 20 anos, no entanto, seguia um destino que foi batata para uma série de bandas do início dos 90s: um tecladinho marcando os acordes, um vocalista de voz destacada e boas letras. O debute “O Rappa” dos cariocas não gera um grande espanto no ouvinte mais experiente, é um item tão menos lembrado quanto o também homônimo de estreia do Skank, de 1992, ou os dois primeiros álbuns dos também cariocas suburbanos do Cidade Negra (“Lute Pra Viver”, de 1990, e “Negro no Poder”, de 1992), mas é provável que quebre a expectativa de um ouvinte acostumado com as baboseiras pós-Marcelo Yuka.

Pode não parecer, mas Marcelo Falcão já pareceu pertinente. Pode não parecer, mas O Rappa já foi uma banda muito interessante. Pode não parecer, eu sei, mas O Rappa já foi uma das bandas mais interessantes da música brasileira. O auge foi em 1999, com o lançamento do até hoje espetacular “Lado B Lado A”.

No entanto, boa parte do que a banda consolidou a partir do álbum que tinha “A Minha Alma (A Paz Que Eu Não Quero)” já dava as caras no primeiro álbum de 1994. Vamos às sete razões para você descobrir ou não ignorar esse debute de Marcelo Falcão, Xandão, Marcelo Lobato e, principalmente, Marcelo Yuka — e o primeiro baixista do Rappa, Nelson Meirelles.

COMECE CLICANDO AQUI

O Rappa, 1994